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Retrospectiva 2019

Eu não tenho o mínimo de ideia do que começar a contar. 2019, o ano do caos interno, externo, do desconhecido, do novo, do velho tentando se fazer novo. Geralmente as pessoas se resguardam com medo de falar o que pensam ou até mesmo de viver o que são. Isso não se caracteriza a mim. Foi um ano intenso e de tomada de decisões, rompimentos para aflorar a liberdade, a carta de alforria. Eu sou tão grata a Deus por mais um ano concluído com a segunda licenciatura, com a minha separação que pra muitos que já julgaram, eu sei que me libertou e me fez retornar à busca de mim mesma. É o início de uma nova jornada, a auto-descoberta. Ano da calúnia, da difamação. Foi um choque muitas coisas passadas, mas a exposição de ser professora é o preço que se paga.  Você se torna heroína para alguns, um fracasso para outros e a vida prossegue da mesma forma. Primeiro ano lecionando, quantas aventuras! Não quero entrar em detalhes, mas foi uma experiência maravilhosa e para sempre meus alunos ficarão

Emaranhado...

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Eu tento constantemente lidar com o que tenho sentido, mas é como nadar contra o mar, as ondas te puxam cada vez mais para o fundo. É tão intenso, tão inseguro. Dói, é desesperador. As profundezas da nossa mente e do nosso coração damos ­­conta sozinhos. Eu, quando me deparo com essa solidão ou liberdade, ainda não defini a palavra em via de tanto caos interno, só posso dizer que choro e passo essa intensidade para o papel, e transbordo em lágrimas. Como engolir os sapos que a vida tem trazido? Como deixar de lado a autenticidade e fingir ser alguém que o mundo quer só para se estabelecer ou mentir dizendo que foi achado seu lugar? Eu não sei como as pessoas conseguem fingir que está tudo bem quando não está, ou sorrir e disfarçar a dor. Se tiver que expor, que exponha. Se estiver doendo, converse, escreva, ouça, pinte, faça o que te faz bem... porque aquilo que emana cansaço, sofrimento e solidão só vai definhar a mente e o coração aos poucos, como uma morte lenta... E a vantagem d